i9 = inove

Notas sobre o artigo do NC no Expresso

Nunca fui um apaixonado pela tecnologia, sempre gostei mais do que estava dentro de um gadget do que do gadget propriamente dito. Isto faz de mim um hacker 1 e não um techie2. Não tenho um iPhone mas gostava de ter um Openmoko pelas capacidades e possibilidades que encerra em si mesmo. Num artigo publicado na sua crónica semanal do Expresso (30/Jan/2010), Nuno Crato (NC) revela: "sou um teckie". Na verdade deveria querer dizer techie.

Se é verdade que não se espera que os alunos aprendam mais só porque o professor gosta de gadgets tecnológicos, é meio caminho andado, para que aprendam, que o professor goste de saber como funcionam esses gadgets. E é esta pequena diferença que faz com que a introdução de tecnologia no funcionamento das aulas resulte, e o ser hacker em vez de teckie faz muita diferença.

Talvez seja esta a diferença entre o sucesso das mesmas experiências de ensino activo feitas por físicos como Mazur e aquelas desenvolvidas por Steenhuis, o SABER como as coisas funcionam. É mais razoável duvidar da universalidade dos matemáticos do que da matemática. Ser hacker ou techie, eis a questão?

1. "A person who enjoys exploring the details of programmable systems and stretching their capabilities, as opposed to most users, who prefer to learn only the minimum necessary." (http://catb.org/jargon/)

2. "A person who displays a great, sometimes even obsessive, interest in technology, high-tech devices, and particularly computers." (http://en.wikipedia.org/wiki/Techie)

Palavras chave/keywords: Notícias, tecnologia, Jornal Expresso, Nuno Crato, hacker, techie

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Última actualização/Last updated: 10-10-2022 [14:26]


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(c) Tiago Charters de Azevedo